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Quando bate uma saudade |
(Paulinho da Viola) |
Vem Quando bate uma saudade Triste Carregado de emoção Ou aflito quando um beijo já não arde No reverso inevitável da paixão Quase sempre um coração amargurado Pelo desprezo de alguém É tocando pelas cordas de uma viola É assim que um samba vem Quando o poeta se encontra Sozinho num canto qualquer do seu mundo Vibram acordes, surgem imagens Soam palavras, formam-se frases Mágoas Tudo passa com o tempo Lágrimas São as pedras preciosas da ilusão Quando surge a luz da criação no pensamento Ele trata com ternura o sofrimento E afasta a solidão |
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