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Lua |
(Paulinho da Viola) |
Louca Traçou de novo as curvas do caminho Lançando fora as pedras de um destino Que sempre carregou sem reclamar Livre Abriu-se toda em todas as mudanças Deixou voar inúmeras lembranças Dizendo estar feliz de tanto amar Dizia Que se chamava Lua e era fria Que loucos e poetas sempre vinham Beber em sua luz suas manias Nunca nenhum tocou seu manto de amargura Nem pode perceber como era pura Imenso mar que se julgava Lua |
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