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Conversa de malandro |
(Paulinho da Viola) |
Não é conversa de malandro Eu sempre fui malandro Mas agora não Gostei de ver o seu sapateado E quero conquistar seu coração Está crescente esta amizade no meu peito Estou contente E já mandei construir Para nós um caixote Já encontrei batente E lá no morro Quando o sol chegar E eu descer sorrindo Para trabalhar E alguém perguntar espantado O que foi que aconteceu Eu vou dizer Que abandonei de fato A vida de orgia E que vivendo assim Sou mais feliz Na verdade o malandro sou eu |
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